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31 março 2011

Meningite: os mistérios da doença que pode matar em 24 horas


Fonte: IG Saúde/Minha Saúde

Por  Fernanda Aranda, de Florença (Itália)* | 31/03/2011 09:33

Gente é muito importante que todos tenham acesso a essa informação sobre a Meningite, afinal é uma doença perigosa que causa graves sequelas e até a morte. Peguei essa doença (a minha foi meningoencefalite meningocóica) com 3 anos, porém sobrevivi, mas ela deixou sequelas que foi a perda auditiva. Vejam abaixo essa reportagem, mais abaixo vocês encontram um pequeno depoimento de um rapaz que a adquiriu.

Uma nova vacina "4 em 1" foi criada, mas médicos não têm total controle sobre a doença.

A meningite transmitida por bactérias é antiga e desde os anos 1800 há registros de epidemias mundiais. Fez parte do mesmo grupo da varíola, da peste e da gripe espanhola, doenças que, por onde estiveram, levaram a morte rápida e devastação.
Os anos passaram, a tecnologia evoluiu, alguns problemas de saúde foram erradicados (como a varíola) outros controlados (como a gripe) mas a doença meningocócica permanece no cenário contemporâneo com uma triste características do passado: em 15% dos casos mata os infectados poucas horas após o aparecimento do primeiro sintoma.
“Infelizmente, ainda não conseguimos responder porque uma parcela tão significativa morre de maneira tão fulminante – entre 24 e 48 horas após os sinais como febre, dores no corpo, manchas vermelhas e rigidez na nuca”, afirmou o professor de pediatria da Universidade de Paris Jean-Christopher Mercier, durante a reunião convocada pela farmacêutica Novartis para discutir os avanços do tratamento da meningite – que acontece desde a última terça-feira em Florença, na Itália.
Se por um lado letalidade fugaz da doença ainda não é compreendia, por outro, a ciência já entende os motivos que a tornam tão complexa, o primeiro passo para traçar estratégias eficazes para controlar o problema.

30 março 2011

TCC E PROJETO CIENTÍFICO: SUPERAÇÃO!


O ano de 2010 foi regado de superação, isso porque eu estava começando a minha preparação para apresentar oralmente meu projeto científico e meu TCC (trabalho de conclusão de curso). Nossa Senhora mãe de Deus! É uma das matérias mais difíceis, porém das mais gratificantes, não só para mim, para todos os estudantes! Eu descrevo essa etapa da minha vida “assim oh”: SUPERAÇÃO.

Primeiro porque, muita gente, ou melhor, os DESINFORMADOS, achavam que todo SURDO É MUDO! Espera aí, não é bem assim meu “chegado” rs! Acontece que isso é um MITO, um bAAAaita mito!

Bom... até pessoas próximas, não bem amigos, duvidaram que eu não apresentaria de forma clara e objetiva, justamente porque eu ainda nem tinha feito fono e eu estava falando quase que irreconhecível! Hahah! Então, antes de passar mico, por causa da minha “voz estrangeira” e também tinha me esquecido de como pronunciava certos fonemas, a única alternativa foi voltar a “terapia intensiva” depois de 20 anos! Intensiva? Mas por quê? Porque eu tinha apenas um mês pra aprender tudo com minha fonoaudióloga! E foi um inferno! Mentira! Hahaha

Graças a Deus, a Adriana (minha fonoaudióloga) me deu mais segurança, eu já tinha, porém aumentou, digamos, uns 101% rsrsrs! (Cadê a modéstia dona Gabriela?). Gente, pensando bem, 1% é muito!

Ralei bastante fazendo meu projeto e tcc, é claro, sempre em equipe e com toooodos colaborando comigo, passando informações, dicas, enfim! Quando chegou o dia da minha apresentação do projeto científico, que foi realizada no Anfitreatro da Unifap, eu estava até que bem tranqüila, mas do nada meu deu uma terrível dor de barriga, e me deu um desesperado, precisava ir no banheiro, a minha sorte, é que chegamos cedo, lá pelas 7 da manhã e olha que minha apresentação era só 8 e 15 e adivinha que horas fui começar: só 9 horas! Mas tive o tempo suficiente para evacuar tudo! Gente quando to nervosa pode ter certeza que vem um número 2 aí!

Quando apresentava, eu nem tava preocupada em mostrar meus resultados científicos e sim que eles entendessem tudo o que eu estava falando, sempre foi minha maioooor preocupação, não queria usar LIBRAS, nada contra, NÃO É VERGONHA, muito pelo contrário, desde o início eu sabia que meu problema era no meu OUVIDO e não na GARGANTA. Afinal de contas, mesmo eu falando continuo surda num é?!

Já o meu TCC foi tranqüilo, apenas minha família foi assistir, já tinha pegado a experiência com a primeira apresentação para um público enorme! :D

Essa foi uma das minhas maiOOOOres superações! Fiquei mega feliz porque eu fui capaz de provar que não tive vergonha de apresentar ao público com minha voz diferente e isso prova que todos nós, surdos oralizados, podemos fazer isso, podemos FALAR, podemos mostrar nossa opinião FALANDO, podemos usar LIBRAS e FALAR. Eu não morri né? Hehe

Gente vou colocar as fotos, mas não hoje, meu pendrive ficou com meu namorado! Então até a próxima!

ALGUM ERRO DE PORTUGUÊS ME AVISEM! RSRSR